“Transportados para um reino de amor” – Pastor Marcos Lino

140719

Culto ministrado pelo pastor Marcos Lino, em 14 de julho de 2019.

Transportados para um reino de amor

Texto Base: Colossenses 1:13-23

Introdução:

Um fato inquestionável – a obra realizada por Cristo na cruz é a maior expressão do amor de Deus por nós. O mesmo Apóstolo Paulo escrevendo aos romanos no capítulo 5 declara que Deus prova o seu próprio amor para conosco, pelo fato de Cristo ter morrido por nós, sendo nós ainda pecadores. Somos tão especiais para Deus que Ele nos amou de tal maneira que deu tudo, deu a si mesmo e deu o seu único filho. (João 3:16)

Por nos amar, Jesus deixou a sua glória, o seu trono, esvaziou-se, tornou-se homem, servo, foi perseguido, preso, humilhado, açoitado, cuspido, envergonhado e pregado numa cruz. Sendo Deus se fez homem; sendo Senhor se fez servo, sendo santo se fez pecado; sendo bendito se fez maldição; sendo autor da vida deu a sua própria vida por nós.

(Filipenses 2:5-11)

Olhando para o texto que Paulo escreveu aos Colossenses podemos enxergar a obra de amor que Cristo realizou por nos na cruz do calvário.

Foi na cruz que…

1. Ele nos LIBERTOU

Paulo diz: “Ele nos libertou do império das trevas…”

O verbo “libertar” significa “Salvar, libertar de algum tipo de servidão ou escravidão”. O verbo “libertar” também significa “livrar do perigo”. Já a palavra império significa autoridade ou poder.

Paulo está afirmando que Deus nos libertou do poder, da autoridade e do domínio que Satanás tinha sobre a nossa vida. Essa expressão “libertou” confirma que a obra de libertação foi absolutamente consumada por aquilo que Jesus fez na cruz. Por causa do que Cristo fez na cruz não corremos mais o perigo de passar a vida e a eternidade separados de Deus.

Antes da obra de Cristo na cruz, por causa do pecado, estávamos no império das trevas, na casa do valente, presos e acorrentados, cegos e oprimidos. Porém, por nos amar Jesus invadiu a casa do valente, saqueou o seu império e nos libertou da escravidão que vivíamos.

Deus por meio de Cristo abriu nossos olhos, tirou as correntes que nos prendiam, abriu os portões que nos trancavam nesse reino de escravidão e nos fez sair para viver a liberdade de uma nova vida Nele.

Por isso, o mesmo Paulo afirmou o seguinte:

(2ª Coríntios 5.17)

A obra da cruz é uma obra de libertação. Ele nos libertou do império das trevas para vivermos em novidade de vida.

Foi na cruz que…

2. Ele nos TRANSPORTOU

Paulo diz: “… e nos transportou para o reino do Filho do seu amor…”

Deus não apenas nos tirou da região da morte, como também nos transportou para dentro do reino da luz, o reino do Filho do seu amor. Houve um traslado, uma transferência, uma mudança imediata de local. Deus nos tirou do império das trevas para o reino da luz.

A palavra grega, traduzida pelo verbo “transportou” significa “remover de um lugar para o outro; transferir”. Essa expressão era muito comum nos dias de Paulo. Era usada no mundo antigo para descrever o costume de trasladar a população vencida por um reino a outro país.

Entretanto, em termos espirituais esse traslado tem quatro características:

É um traslado do poder de Satanás para o Senhorio de Cristo;

É um traslado do império das trevas para o reino da luz;

É um traslado da escravidão para liberdade;

É um traslado da condenação para a remissão dos pecados.

Na vida do cristão a obra da cruz tem um antes e um depois. Antes estávamos no império das trevas, sob o domínio cruel e opressor de Satanás. Antes andávamos no cativeiro do diabo, acorrentados pelo pecado. Agora, estamos livres, libertos e salvos pela obra da cruz. Fomos não apenas libertados do império das trevas, mas também transportados para o reino da luz.

No Antigo império estávamos debaixo de escravidão. No reino da luz somos livres. No reino das trevas, Satanás queria a nossa morte. No reino da luz, Cristo morreu a nossa morte para que pudéssemos viver a sua vida.

(2 Coríntios 5:15)

Entendendo esta passagem veja o que Paulo pregou.

(Gálatas 2:19-20)

A obra da cruz é uma obra de transferência. Ele nos transportou das trevas para sua maravilhosa luz.

Foi na cruz que…

3. Ele nos REDIMIU

Paulo diz: “No qual temos a redenção…”

Aqui o verbo “redimir” significa “libertar um prisioneiro mediante o pagamento de um resgate”. O que é um resgate? É a libertação do local em que se estava preso, mediante o pagamento de uma quantia (valor) combinada. É o valor pago por essa libertação. É a ação de livrar ou de libertar alguém de um determinado lugar. Para que pudéssemos ser resgatados do pecado alguém deveria pagar por ele. E por nos amar Deus fez isso!

Por intermédio de Cristo, Deus pagou um altíssimo preço pela nossa redenção. Deus nos comprou não com prata e ouro, mas com o sangue precioso do seu Filho amado. Deus nos comprou de volta e agora somos dele. Somos propriedade particular. Somos de Deus por direito de criação, porque Ele nos criou a sua imagem e semelhança e também somos Dele por direito de redenção, pois Ele nos comprou com o sangue precioso de seu Filho amado.

Em Colossenses 2:15, está escrito que Jesus despojou os principados e potestades.

(Colossenses 2:15)

Despojar é um termo militar muito usado nos textos do Antigo Testamento que representa a ação de tomar os bens e todas as posses do exército inimigo após vencê-lo.

Vamos pensar um pouco. Se Jesus despojou os principados e potestades, então quais eram as posses que eles tinham que Jesus queria conquistar? Como Jesus venceu esse exército inimigo?

Jesus venceu Satanás e todo o império das trevas morrendo na cruz. Ele venceu morrendo, a cruz é a vitória. Nós pertencíamos ao império das trevas, mas na cruz Jesus o venceu e despojou-o permitindo que fôssemos transportados para o Seu Reino.

Você e eu somos o despojo que Jesus tomou das trevas como está escrito em Colossenses 2:15. Jesus pagou as dívidas que tínhamos com o império das trevas.

Você e eu somos o despojo que Jesus conquistou.

Ele não veio à terra como homem, deixando toda a Sua Glória, com interesse em ter um nome sobre todo nome; também não veio à terra com interesse em ter uma glória, porque Ele já tinha, Ele veio para nos tirar do império das trevas.

A obra da cruz é uma obra de redenção. Ele nos comprou de volta com o seu precioso sangue.

Foi na cruz que…

4. Ele nos PERDOOU

Paulo diz: “No qual temos a redenção, a remissão de pecados.”

A obra da cruz removeu a barreira entre o Deus santo e o homem pecador. Na cruz por intermédio de Cristo, Deus nos perdoou de todos os nossos pecados. Nossa dívida foi paga, nossa culpa cancelada e nossa justificação, declarada.

A palavra “perdão” significa “mandar embora” ou “cancelar uma dívida”. Desta forma, o perdão de pecado é o cancelamento de uma dívida. Foi por isso que Paulo afirmou:

(Colossenses 2.14)

Nossa dívida como escravo foi cancelada. Nossos débitos não podem mais nos escravizar. Satanás não encontra mais nada nos nossos arquivos para nos acusar. Paulo confirma essa verdade quando diz:

(Romanos 8.33-34)

Por meio da remissão dos nossos pecados, somos transferidos de réus condenados, para status de filhos amados. Continuamos pecadores, mas agora pecadores redimidos. Por meio de Cristo, através da confissão, podemos receber constantemente o perdão e a restauração de nossa vida. O perdão pavimenta o caminho para um novo relacionamento com Deus.

A obra da cruz é uma obra de perdão. Ele perdoou os nossos pecados.

(Romanos 8:1-18)

Conclusão:

Deus nos resgatou enviando-nos Jesus. Ele morreu na cruz por nós e ressuscitou por causa da nossa justificação. Fora de Jesus não há possibilidade de salvação. Foi na cruz que ele nos…

Libertou

Transportou

Redimiu

Perdoou

Foi Ele quem morreu na cruz e pagou o preço da nossa salvação. Não há salvação em nenhum outro. Ainda que o mundo admire a Buda, Maomé, Alan Kardec ou qualquer outro líder religioso, nenhum deles morreu por você ou foi escolhido por Deus para ser o salvador do mundo.

Jesus é o único mediador entre Deus e os homens. Foi por amor que Jesus se entregou na cruz.

Para ouvir a gravação do culto, clique em play, no player abaixo!

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Por Pr. Marcos Lino

Pastor responsável pela ministração do Louvor e integrante da liderança do ministério de Louvor e Adoração.

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